A carta do orientador e a carta de aceite condicional da universidade são duas coisas que devem ser pedidas com bastante antecedência e recomendo começar pelo orientador – ele acaba ajudando a conseguir a outra.
No nosso caso, tínhamos uma universidade pretendida por ser forte na área pesquisada, mas nenhum professor em mente. A primeira coisa é revirar o site da instituição em busca das informações. A Universidade do Porto tem um portal bem ruinzinho, não conseguimos quase nada, além da lista de docentes, então o esquema foi jogar nome a nome no google e olhar as pesquisas de cada um. Quando decidimos, mandamos o seguinte e-mail:
Meu nome é X, faço mestrado em X, no Brasil, e procuro uma universidade portuguesa para dar sequência aos meus estudos de doutoramento, a partir de setembro de 2015.
Conheço os trabalhos do Professor na área X e gostaria de saber se há possibilidade de trabalhar com o professor em uma tese de doutoramento, caso eu seja aceito pela FEUP.
Procuro o Professor com antecedência porque terei financiamento total da pesquisa pelo Governo Brasileiro, que exige esse planejamento tão antecipado com o orientador pretendido.
Aguardo,
Att. X (link para CV ou Lattes)
Sugiro ser bem sucinto nessa primeira mensagem. Em poucas horas veio a resposta positiva e partimos para o próximo estágio, que era pedir as coisas que o CsF exigiria:
Caro Professor,
Obrigado pela pronta resposta. Fico muito feliz que teremos a possibilidade de realizar um trabalho em conjunto. Acredito que poderei contribuir bastante para x.
Vamos aos documentos que preciso para dar entrada no processo de financiamento do governo. Temos até o dia x para encaminhar os 3 elementos abaixo:
1- currículo vitae do Professor
2- uma carta em nome da FEUP, titulada “Carta de Aceite Condicional”. Nela deve constar:
a) que estou apto a participar do programa de Doutoramento em Engenharia Mecânica
b) data de início das atividades (não esqueça de avisá-lo sobre a data exigida pelo CsF)
c) valores da taxa de bancada e demais taxas escolares
d) informar que o idioma padrão é o português e que não é necessário exame de proficiência. (Não sei se é uma exigência para Portugal, mas achei bom frisar).
*carta assinada e digitalizada.
3- uma carta em nome do Professor, informando que a) concorda em ser meu orientador e b) especificando o nome do projeto que faremos (poderemos mudar isso futuramente).
*carta assinada e digitalizada.
Mais uma vez, muito obrigado.
Assim, logo vieram os documentos que, embora o CsF diga serem para “aumentar suas chances de aprovação”, não sei se concedem bolsa para quem não enviá-los. Alguém conhece um caso assim?
Aqui deixo modelos das cartas produzidas, do orientador e da instituição, em um
arquivo PDF único. Lembre-se, também, se pedir ao orientador que envie um currículo para enviar no momento da inscrição, caso você não ache o CV dele disponível on-line.
Caso o orientador não possa ajudar com a carta de aceite condicional, procure o departamento de assuntos internacionais da universidade, como o próprio CsF sugere!
marina, parabens pelo blog. Voce pode me enviar o pdf dos modelos de carta ? Grato.
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felipebarreto87@gmail.com
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Obrigada, Felipe. No link ali no penúltimo parágrafo você pode pegar os PDFs. Acabei de habilitar o download, pode fazer 🙂
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não consegui baixar o arquivo. vc poderia me encaminhar por e-mail?
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oi, Laila.
o link tava mesmo com problemas, mas já atualizei e agora dá pra ver!!
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